Rubio diz que encontro de enviado dos EUA com o Hamas foi “situação única“

Rubio diz que encontro de enviado dos EUA com o Hamas foi "situação única"

Reuniões diretas do enviado de reféns do presidente dos Estados Unidos com o grupo militante palestino Hamas sobre a libertação de reféns em Gaza foram uma “situação única” e até agora “não deram frutos”, disse o secretário de Estado dos EUA nesta segunda-feira (10).

“Foi uma situação única em que nosso enviado especial para reféns, cujo trabalho é libertar pessoas, teve a oportunidade de falar diretamente com alguém que tem controle sobre essas pessoas e recebeu permissão e foi encorajado a fazê-lo. Ele fez isso”, disse o secretário de Estado a repórteres antes de partir para a Arábia Saudita.

“Até agora, não deu frutos. Não significa que ele estava errado em tentar, mas nosso principal veículo para negociações nesta frente continuará sendo o Sr. Witkoff e o trabalho que ele está fazendo através do Catar”, disse o secretário de Estado, em referência ao enviado especial para o Oriente Médio.

As discussões entre o enviado especial e o Hamas romperam com uma política de décadas de Washington contra negociações com grupos que os EUA classificam como organizações terroristas.

Um alto funcionário do Hamas disse à Reuters no domingo (9) que as reuniões entre os líderes do Hamas e o enviado especial nos últimos dias se concentraram na libertação de um cidadão americano-israelense mantido pelo grupo militante em Gaza.

O enviado especial disse no domingo que as negociações foram “muito úteis” e, em uma entrevista a um canal de TV de Israel, ele disse que o governo estava focado em tirar todos os 59 reféns restantes e acabar com a guerra.

Um representante disse a repórteres na Casa Branca na semana passada que obter a libertação de um jovem de Nova Jersey que se acredita ser o último refém americano vivo mantido pelo Hamas em Gaza, era uma “prioridade máxima para nós”.

O grupo militante islâmico realizou um ataque transfronteiriço ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023, desencadeando uma ofensiva israelense na Faixa de Gaza que matou mais de 48 mil palestinos, de acordo com autoridades de saúde de Gaza.

Militantes do Hamas mataram 1,2 mil pessoas e fizeram 251 reféns, de acordo com contagens israelenses.

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