Reuniões do FMI e Banco Mundial terminam com pouca clareza sobre tarifas

Reuniões do FMI e Banco Mundial terminam com pouca clareza sobre tarifas

Líderes financeiros globais foram a Washington na última semana em busca de esclarecimentos sobre o que será necessário para obter algum alívio do ataque tarifário em várias camadas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sobre o grau de sofrimento que isso trará para a economia mundial.

A maioria voltou para casa com mais perguntas do que respostas.

Muitos participantes das reuniões da primavera norte-americana do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial tinham a sensação de que o governo de Trump ainda está em conflito quanto às suas exigências a parceiros comerciais atingidos por suas tarifas abrangentes.

Durante a semana, muitos ministros das Finanças e do Comércio tentaram se reunir com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e com outras autoridades importantes do governo Trump, sem sucesso. Os que se reuniram, muitas vezes, foram orientados a ser pacientes — mesmo com o fim da pausa de 90 dias que Trump havia concedido para as tarifas mais altas se aproximando.

Na verdade, nenhum acordo foi finalizado ao longo da semana, apesar de o governo Trump ter anunciado o recebimento de 18 propostas por escrito e uma agenda completa de negociações.

“Não estamos negociando. Estamos apenas apresentando, discutindo a economia”, disse o ministro das Finanças da Polônia, Andrzej Domanski. Ele acrescentou que enfatizou “como essa incerteza é ruim para a Europa, para os EUA, ou seja, é realmente ruim para todos”.

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