A reprovação do trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disparou para 58% em março, atingindo o maior patamar desde o início do governo, conforme pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (19).
O índice de reprovação mais que dobrou em relação à última edição do levantamento, em dezembro do ano passado, quando atingiu 24%.
Em contrapartida, o percentual de membros do mercado que avaliam a gestão de Haddad como positiva despencou para 10%, o mesmo patamar do início do governo.
Em dezembro de 2024, a avaliação positiva totalizava 41%.
A avaliação de regularidade do trabalho do ministro ficou em 32%, abaixo dos 35% aferidos no último mês de 2024.
Analistas do mercado também percebem o ministro com menos força.
Segundo a pesquisa, 85% acreditam que a força de Haddad é menor do que no início do governo, o pior desempenho na série histórica do levantamento.
Em dezembro, 61% compartilhavam dessa percepção de perda de força.
Apenas 1% dos entrevistados acredita que Haddad está mais forte agora do que no início do governo, uma queda em relação aos 4% registrados no último mês de 2024.
Outros 14% dos entrevistados afirmaram que o ministro mantém a mesma força de antes. Em dezembro, o percentual era de 35%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 17 de março, por meio de entrevistas online com questionários estruturados, abrangendo 106 fundos de investimentos sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro.