Rainha da Rosas de Ouro celebra título do Carnaval de SP: “O jogo virou“

Rainha da Rosas de Ouro celebra título do Carnaval de SP: "O jogo virou"

Ana Beatriz Godoi, rainha da bateria da Rosas de Ouro, expressou sua alegria pela conquista do título de Campeã do Carnaval de São Paulo de 2025. Ela enfatizou que a vitória serve como resposta àqueles que duvidaram do projeto da agremiação, que não vencia há 15 anos.

“Desacreditaram da gente, muita gente duvidou do nosso projeto e do nosso Carnaval. E essa é a resposta: o título de campeã. É muita felicidade, isso representa muito. Chorei demais, é pura emoção. É um ano todo de trabalho, de dedicação, de amor e entrega. O jogo virou! Apostamos tudo nesse Carnaval e brilhamos. Voltamos ainda mais fortes e confiantes”, declarou Ana Beatriz.

Ana Beatriz assumiu o posto de rainha da bateria em 2019, e este é o primeiro título da escola durante o seu reinado.

A Rosas de Ouro apresentou no Sambódromo do Anhembi um desfile inspirado na influência dos jogos ao longo da história, na madrugada de sábado (1º).

Com o enredo “Rosas de Ouro em uma Grande Jogada”, a escola investiu em alegorias e fantasias que remetiam à evolução dos jogos e sua conexão com a humanidade, desde os tradicionais tabuleiros até os cassinos de Las Vegas.

Um dos destaques foi a fantasia de Ana Beatriz, que exalava aroma de flores, criando um efeito sensorial inédito na avenida.

“A avenida vai ficar perfumada de novo (risos). É uma flor de cristal gigante que acende luzes azul e rosa, as cores da escola. É uma fantasia diferente, ousada, que foge do padrão de Carnaval. Fiquei insegura no início justamente porque sai do tradicional. Estou acostumada com penas, costeiro enorme… Mas acreditei no projeto da fantasia, ficou surreal. Foram só elogios. Sou uma rainha realizada”, afirmou.

Outro detalhe que chamou a atenção foi o carro abre-alas, que contou com a presença de uma integrante de 94 anos, representando a tradição e a continuidade do Carnaval.

Além disso, a escola desfilou com uma ala composta inteiramente por pessoas com deficiência, com fantasias e ajustes para tornar a experiência inclusiva.

Rolar para cima