Os contratos futuros do cacau em Nova York subiram nesta quarta-feira (19), impulsionados pela preocupação com um possível declínio na safra intermediária na Costa do Marfim, o maior produtor, enquanto os preços do café também subiram.
O cacau em Nova York avançou US$ 100, ou 1,2%, para US$ 8.121 a tonelada métrica.
Os negociantes disseram que o mercado foi apoiado por relatos de que o clima seco reduzirá o tamanho da safra intermediária na Costa do Marfim e por preocupações com novos atrasos no cumprimento de contratos no segundo maior produtor, Gana.
Espera-se que o Conselho do Café e do Cacau (CCC) da Costa do Marfim aumente o preço garantido pelo Estado pago aos produtores de cacau em pelo menos 11%, antes do início da safra intermediária em abril, de acordo com duas autoridades que falaram sob condição de anonimato.
Em outras notícias, o setor de cacau do Brasil espera outro ano difícil em 2025 em termos de suprimentos, já que os produtores locais lutam para melhorar a produtividade.
O cacau em Londres subiu 1%, para 6.234 libras por tonelada.
Café
O café arábica fechou em alta de 7,25 centavos, ou 1,9%, a US$ 3,9105 por libra-peso.
Os negociantes disseram que o foco principal do mercado estava nas perspectivas para a safra de café arábica deste ano no Brasil, com as condições de seca restringindo as perspectivas em algumas áreas.
Os estoques certificados de café arábica da ICE vêm caindo nas últimas três sessões e não há muito café pendente de classificação na bolsa, com pouco mais de 17.000 sacas.
O café robusta subiu 1,1%, a US$ 5.527 por tonelada.