O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, nesta segunda-feira (17), que publicará um edital para contratação de mais de 2.200 vagas para o programa Mais Médicos.
“Vamos assinar e publicar hoje o edital de abertura de contratação de mais 2.200 vagas do Mais Médicos. Chegaremos a 28 mil médicos e médicas distribuídos por todo o país, garantindo o atendimento na atenção primária em saúde para 60 milhões de brasileiros”, afirmou o ministro.
O novo edital traz uma mudança que busca auxiliar no rápido preenchimento de vagas que venham a ficar disponíveis: a criação de um cadastro reserva. Para além das 2.200 vagas oficialmente abertas, Padilha destacou que, em caso de eventuais desistências, as oportunidades remanescentes serão ocupadas com celeridade.
Segundo o ministro, o programa alcança 4,7 mil municípios brasileiros.
“A presença desses médicos aumenta muito a capacidade de resolver os problemas de saúde na atenção primária. Tem várias evidências de que a presença do médico pelo Mais Médicos reduziu o encaminhamento para atenção especializada, reduziu os custos”, explicou Padilha.
Criado em 2013, o programa Mais Médicos foi uma das principais vitrines dos governos de Dilma Rousseff (PT). Ele sofreu alterações ao longo dos anos, sendo modificado e rebatizado de “Médicos pelo Brasil” no governo de Jair Bolsonaro (PL).
Em julho de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a reformulação do programa.
Quatro salas de situação foram criadas para estabelecer estratégias rumo ao cumprimento das metas dos primeiros cem dias da gestão do ministro Alexandre Padilha.
“Hoje instalamos a sala para redução no tempo de espera, que tem como missão concluir o diagnóstico e redesenhar o que é necessário para que a gente possa avançar ainda mais. A sala de situação da saúde da mulher também já foi estabelecida”, destacou Padilha.
Em sua cerimônia de posse, na semana passada, o ministro afirmou que reduzir o tempo de espera em filas de atendimento será sua “obsessão” à frente da pasta.
Além dessas, a nova gestão estabeleceu a sala com enfoque no programa de imunização e a de acesso a tecnologias de saúde.
Nesta segunda-feira, também foi instalado o colegiado de gestão do Ministério da Saúde, que busca ser um grupo permanente. Farão parte as secretarias e empresas ligadas à pasta, como a Anvisa e a ANS.
A primeira pauta do colegiado abarca ações de preparo para a COP30, que será sediada em novembro, em Belém (PA), e a saúde indígena, para campanha ao longo do mês de abril.
*Sob supervisão