Operação descobre contrabando de cigarros eletrônicos escondidos em hotéis

Operação descobre contrabando de cigarros eletrônicos escondidos em hotéis

Na manhã desta terça-feira (11), a Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram uma operação contra um esquema de contrabando de cigarros eletrônicos e essências ilegais. A organização criminosa utilizava hotéis para esconder os produtos na fronteira do Brasil com o Paraguai.

Estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, cinco mandados de busca e apreensão e dez mandados de sequestro de bens e valores nas cidades de Cascavel (PR), Céu Azul (PR) e Barra do Garças (MT).

A ação é resultado de investigações iniciadas em janeiro de 2024, que revelaram a existência de uma rede estruturada responsável pela importação, transporte e distribuição irregular desses produtos no Brasil.

O delegado Robson Petter detalhou que as investigações identificaram diversos envolvidos com funções distintas dentro da organização, incluindo a logística de transporte, a captação de recursos financeiros e a tentativa de burlar a fiscalização.

Durante o monitoramento, os investigadores constataram movimentações bancárias atípicas, incluindo transações financeiras entre os investigados e empresas ligadas ao comércio de eletrônicos e tabacarias, bem como depósitos fracionados em espécie, prática comum em esquemas de ocultação de origem de recursos.

As investigações apontaram que a organização movimentou um total de R$ 26,6 milhões entre 2020 e 2024, utilizados para viabilizar a importação, transporte e distribuição dos cigarros eletrônicos de forma irregular, segundo a Polícia Federal.

Os estabelecimentos comerciais e os hotéis próximos à fronteira eram utilizados para o armazenamento e distribuição das mercadorias ilegais.

Adicionalmente, um dos alvos da operação reside em uma área rural da cidade de Céu Azul (PR), estrategicamente localizada atrás de um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A escolha do local permitia o monitoramento da movimentação das forças de fiscalização, facilitando a fuga e a proteção da estrutura criminosa.

O endereço está entre os locais onde estão sendo cumpridos mandados de busca e prisão.

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