Uma manifestação foi realizada no final da tarde desta segunda-feira (14) em repúdio à morte de Ngange Mbaye, ambulante que foi morto a tiros por um Policial Militar na última sexta-feira (11), no Brás, centro da capital paulista. O ato foi pacífico e ocorreu na frente da Prefeitura de São Paulo.
O ato criticou a participação da Polícia Militar na vistoria do comércio ambulante da cidade e a forma como a classe vem sendo tratada pelo governo.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública reforçou que a morte do ambulante é investigada pela Polícia Civil e Militar, com acompanhamento do Ministério Público e do Poder Judiciário. O policial envolvido segue afastado.
Outra manifestação aconteceu no último sábado (12) e terminou em tumulto após a Polícia Militar lançar bombas de gás lacrimogêneo nos manifestantes.
O ato aconteceu no Brás, centro da capital, na avenida Rangel Pestana, local em que Ngange Mbaye foi morto. Segundo o Sindicato dos Camelôs Independentes de São Paulo, a manifestação foi totalmente pacífica até a intervenção dos policiais.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), uma pessoa lançou uma garrafa na direção dos policiais, que por isso precisaram intervir com o gás de efeito moral.
O ambulante senegalês Ngange Mbaye, de 34 anos, foi baleado por um policial militar, na Avenida Rangel Pestana, no bairro do Brás. A PM estava acompanhando uma operação da prefeitura de combate a comerciantes que trabalham sem autorização.