O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que não permitirá “a república de ladrão de celular” no país, durante cerimônia de inauguração do Hospital Universitário do Ceará, nesta quarta-feira (19).
“A gente não vai permitir que os bandidos tomem conta do nosso país. A gente não vai permitir que a república de ladrão de celular comece a assustar as pessoas na rua desse país”, destacou.
Lula aproveitou a oportunidade para justificar a apresentação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.
“É por isso que estamos apresentando uma PEC da Segurança para que a gente possa dizer que o Estado é mais forte que os bandidos. Lugar de bandido não é na rua assaltando, assustando e matando pessoas. É esse país que a gente vai construir”, afirmou.
Ainda de acordo com o presidente, o país era “abandonado” e o governo anterior só sabia “mentir”, e entendiam que para resolver os problemas era necessário uma pessoa “ter arma na mão”.
“Ao invés de arma, nós temos que ter livro. Ao invés de delegacia, nós temos que ter escola”, disse Lula.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, declarou nesta quarta-feira (19), que a polícia executa prisões de forma equivocada e, por isso, o Judiciário é obrigado a soltar os presos.
“É um jargão que foi adotado pela população, que a polícia prende e o Judiciário solta. Eu vou dizer o seguinte: a polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar”, afirmou o ministro.
Lewandowski rebateu críticas sobre o papel do poder Judiciário em uma palestra sobre o impacto da PEC da Segurança Pública nos setores de comércio e serviços.