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O vice-ministro da Defesa polonês, Cezary Tomczyk, declarou em entrevista nesta terça-feira (4) que interromper a ajuda militar dos EUA para a Ucrânia é uma “má notícia”.
A suspensão da ajuda americana ocorre dias após um conflito entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no Salão Oval, conforme confirmado por um funcionário da Casa Branca na segunda-feira (3).
Segundo o funcionário, que falou sob anonimato, o presidente Trump está focado na paz e espera que os parceiros compartilhem desse objetivo, justificando a pausa e revisão da ajuda para garantir que ela contribua para uma solução.
O gabinete de Zelensky não respondeu de imediato a um pedido de comentário da Reuters.
Essa medida surge após uma mudança na política de Trump em relação à Ucrânia e à Rússia desde sua posse em janeiro, adotando uma postura mais conciliatória com Moscou. Além disso, ocorre após um confronto com Zelensky na Casa Branca na sexta-feira (28), no qual Trump criticou o líder ucraniano por ser “ingrato” pelo apoio de Washington na guerra contra a Rússia.
Na segunda-feira, Trump reiterou suas críticas a Zelensky, afirmando que ele deveria ser “mais grato” pelo apoio americano, em resposta a uma declaração do ucraniano de que o fim da guerra estava “muito, muito distante”.
Trump expressou sua insatisfação no Truth Social, afirmando que a declaração de Zelensky era inaceitável e que os EUA não tolerariam isso por muito mais tempo.
Apesar da frustração com Kiev, Trump sinalizou que um acordo para abrir os minerais da Ucrânia para investimentos dos EUA ainda poderia ser concretizado, enquanto líderes europeus propuseram tréguas na guerra da Rússia com a Ucrânia.
O governo Trump considera um acordo de minerais como uma forma de recuperar parte dos bilhões de dólares em ajuda financeira e militar fornecidos à Ucrânia desde a invasão russa, há três anos.
Questionado sobre o possível fim do acordo, Trump respondeu na segunda-feira que não acreditava que estivesse morto.
Trump descreveu o acordo como “ótimo para os EUA“ e informou que daria uma atualização sobre a situação na terça-feira (4), durante um discurso em uma sessão conjunta do Congresso.
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