O Hamas declarou nesta quinta-feira (6) que as repetidas ameaças do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra os palestinos constituíram apoio ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para recuar do acordo de cessar-fogo de Gaza e intensificar o cerco e a situação de fome dos moradores de Gaza.
Em uma publicação na rede social Truth Social, Trump exigiu na quarta-feira (5) que o Hamas “libertasse todos os reféns agora, não depois”, incluindo os corpos mantidos pelo grupo, “ou ACABOU para vocês”.
A declaração foi feita após informações de que os EUA estão negociando diretamente com o Hamas sobre reféns e o cessar-fogo em Gaza, rompendo uma tradição americana de não falar com grupos que consideram organizações terroristas.
Uma fonte confirmou que Israel está ciente dos contatos diretos entre os Estados Unidos e o Hamas. E a secretária de imprensa da Casa Branca confirmou que as negociações estavam ocorrendo.
O contato foi relatado que as negociações aconteceram nas últimas semanas na capital do Catar, Doha.