O governo brasileiro considera as reuniões preparatórias e o encontro de Chefes de Estado do BRICS como um “alvo potencial para grupos que desejam desestabilizar os processos de governança emergentes ou exportar suas agendas políticas” e, por isso, reforça a importância de uma coordenação nacional para a segurança pública.
A classificação está em um documento produzido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que traz as diretrizes para o Plano de Atuação Integrada de Segurança Pública para o evento.
As operações da segurança pública devem durar cem dias. O início foi em 1º de abril e a previsão de finalização é em 10 de julho, após a saída da última delegação estrangeira do encontro da cúpula do BRICS.
O documento traz ainda que a garantia da segurança das comunicações “é tão crítica quanto à proteção física” diante das ameaças cibernéticas.
A pasta descreve que o evento exige “preparação estratégica até a execução de operações integradas que incluem inteligência, policiamento ostensivo, gestão de crises e monitoramento de possíveis ameaças”.