Gilmar diz que recuo no caso Collor ocorreu por pedido de prisão domiciliar

Gilmar diz que recuo no caso Collor ocorreu por pedido de prisão domiciliar

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), explicou nesta segunda-feira (28) o motivo de ter retirado o pedido de destaque no julgamento sobre a manutenção da ordem de prisão do ex-presidente Fernando Collor.

Segundo o magistrado, a decisão foi tomada considerando a existência de votos já proferidos nesse sentido e a um pedido de prisão domiciliar proposto pela defesa do ex-mandatário.

“É porque já havia votos nesse sentido lá no plenário virtual e também há um pedido de prisão domiciliar que está sendo deliberado pelo ministro Alexandre, então vamos aguardar os desdobramentos”, afirmou Gilmar Mendes após participar de um evento no Instituto dos Advogados de São Paulo, na capital paulista.

Com a retirada do voto de Gilmar Mendes, a análise do caso foi retomada hoje, com início às 11h, no plenário virtual da Corte. O prazo se encerra às 23h59. No ambiente virtual não há debates entre os ministros, apenas o registro dos votos no sistema eletrônico do Supremo.

Na sexta-feira (25), o STF havia iniciado a discussão sobre o caso de Fernando Collor, mas o ministro Gilmar Mendes pediu destaque, o que leva o julgamento para o plenário físico. Ao recuar da decisão, a análise prossegue no plenário virtual.

O placar era de 6 votos a 0 a favor da manutenção da ordem de prisão imediata, segundo determinação do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, na noite de quinta-feira (24). Ele foi acompanhado pelos ministros Flávio Dino, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Edson Fachin.

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