Autoridades dos EUA e da Ucrânia se reúnem na Arábia Saudita nesta terça-feira (11) para conversas que buscam consertar laços e avaliar se Kiev está disposta a fazer concessões sob o impulso de um líder para acabar com a guerra rapidamente.
Washington, principal aliado da Ucrânia, mudou a política sobre o conflito para buscar um fim rápido para a luta.
Um choque na Casa Branca no mês passado entre o presidente e o presidente ucraniano azedou profundamente as relações.
Isso deixou em suspenso um acordo que o presidente enquadrou como essencial para o apoio contínuo dos EUA e compensação por cerca de US$ 65 bilhões em ajuda militar dos EUA à Ucrânia desde que a Rússia invadiu três anos atrás.
Sob intensa pressão dos americanos, o líder ucraniano tem se esforçado para mostrar que Kiev está comprometida em acabar com a guerra, apesar de não conseguir garantias de segurança dos americanos no acordo que Kiev vê como vital para qualquer acordo de paz.
“Temos que entender a posição ucraniana e apenas ter uma ideia geral de quais concessões eles estariam dispostos a fazer, porque você não vai conseguir um cessar-fogo e um fim para esta guerra a menos que os dois lados façam concessões”, disse o Secretário de Estado dos EUA a repórteres na segunda-feira (10) a caminho da cidade saudita de Jeddah.
O principal diplomata dos EUA será acompanhado pelo conselheiro de segurança nacional americano quando se encontrarem com altos funcionários ucranianos liderados por um importante assessor.
O presidente ucraniano, que estava na Arábia Saudita na segunda-feira, não participará das negociações.