O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a suspensão do envio de ajuda militar para a Ucrânia na segunda-feira (3), após reunião com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na Casa Branca na sexta-feira (28).
Após o anúncio, a Rússia lançou centenas de drones contra a Ucrânia.
O parlamentar ucraniano Oleksiy Goncharenko expressou consternação com a decisão de Trump e sugeriu que Kiev se desculpasse para restabelecer o relacionamento. “Se querem que nos desculpemos, devemos nos desculpar. O importante é não perder a guerra e não perder pessoas”, escreveu no Telegram.
Oficiais ucranianos manifestaram esperança de que os aliados europeus ofereçam suporte na ausência dos Estados Unidos.
“O apoio americano é essencial para defender o céu, e a assistência financeira afeta a economia e o moral da sociedade, o que também é importante para a linha de frente”, disse Serhii Filimonov, comandante do 108º Batalhão Mecanizado Separado, que atua próximo à cidade de Pokrovsk, no leste da Ucrânia.
“No futuro, muito dependerá de nossos aliados europeus. Eles terão que deixar a zona de conforto do apoio da mídia social. Não podemos ficar sozinhos”, afirmou a 46ª Brigada Aeromóvel Separada da Ucrânia.
Volodymyr Dehtyarov, oficial de relações públicas da Brigada Khartiia da Guarda Nacional da Ucrânia, reiterou que as unidades da linha de frente contam principalmente com drones, em vez de armas fornecidas pelos EUA e defesas aéreas.