A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carmén Lúcia, participou do evento em celebração aos 40 anos da redemocratização do Brasil, que foi realizado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), neste sábado (15).
A ministra falou sobre processo do fim da ditadura no país: “Cada dia é um dia de recomeço”. Ela também citou a importância de se proteger a democracia.
“A democracia nunca está fora de eventuais tentativas de ser derrubada e fragilizada. Tiranos existem em todos os lugares e em todos os tempos”, afirmou Carmen Lúcia.
“É bom que a gente fique atento a isso, porque a geração que me sucede não viveu as agulhas de um momento autoritário, de você não ser livre. De você se esconder para ler um decreto de um governo”, indagou.
“Uma sociedade em que se mata uma mulher por ser mulher a cada 6 horas não é uma democracia plena porque não há democracia de desiguais, de pessoas que se comportam como se fossem menos do que as outras. Não só mulheres, os negros, os indígenas. É preciso que isso seja superado. 40 anos não é pouco tempo.”