Na posse, Padilha desafia Zé Gotinha: Se prepara para vacinar quem precisa

Na posse, Padilha desafia Zé Gotinha: Se prepara para vacinar quem precisa

Durante seu discurso de posse nesta segunda-feira (10), o novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mencionou Zé Gotinha, personagem criado para as campanhas de vacinação contra a poliomielite no Brasil no final da década de 1980.

“Quero fazer uma saudação especial a vossa excelência, Zé Gotinha. Nem todo mundo sabe, mas Zé Gotinha foi criado em 1987, quando o presidente Sarney era Presidente da República desse país. […] Se prepara, Zé Gotinha, porque nós vamos andar muito por esse país, para vacinar quem precisa ser vacinado no nosso país”, disse o ministro.

Padilha defendeu as vacinas contra dengue, poliomielite e Covid-19, além de criticar o negacionismo em relação à vacinação.

“Dizer sim à [organização] é dizer sim à vacinação contra poliomielite. Dizer sim à [organização] é dizer sim ao programa mundial de enfrentamento às infecções sexualmente transmissíveis”, ressaltou.

“Na política, nunca tive inimigos, mas adversários. Com eles, travei a boa disputa política, que é típica de uma democracia saudável. Na condição de ministro da Saúde, como médico, professor universitário, pesquisador, defensor do SUS, terei, sim, um inimigo, diante do qual nunca recuarei, o negacionismo e as ideologias que desprezam a vida”, afirmou o ministro, que agora tem o papel de melhorar as relações da Saúde.

Padilha agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por tê-lo escolhido e ainda mencionou um relacionamento do governo anterior com o Poder Legislativo e Judiciário.

“Gratidão ao presidente Lula por ter me confiado e sustentado o papel de [Relações Institucionais], depois do relacionamento que o governo anterior tinha com o Congresso, com o Judiciário, com a imprensa e com o conjunto da sociedade”, declarou.

“Nada deixa mais feliz um médico, um professor universitário, pesquisador e defensor do SUS, do que ser, pela segunda vez, ministro da Saúde do meu país”, concluiu Padilha.

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