O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), alvo da operação “Copia e Cola”, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta manhã (10), afirmou que autoridades do governo federal tentavam desgastá-lo e prejudicá-lo.
Quando questionado sobre quem estaria, supostamente, o perseguindo, o mandatário optou por dizer apenas que vai falar “no momento certo”.
“No momento certo eu vou falar. Eu estive em Brasília segunda e terça, num grande encontro, super assediado pelos políticos lá, pessoas da população, tirando foto e reconhecendo o trabalho e rodei, ali, os corredores do Congresso, os pontos de Brasília. E, ali, eu recebi o alerta, falando ‘olha, pessoal está muito de olho em você, toma cuidado, vai devagar, não é hora ainda, tá muito longe a eleição, vão bater em você’. E ontem eu recebi a ligação de um amigo deputado falando a mesma coisa acontecendo no cenário estadual”, disse Manga.
O prefeito afirmou ainda que dirá quem seriam esses nomes após oficializar sua candidatura à Presidência da República.
“Não vou falar os nomes agora aqui, porque eu vou provavelmente receber mais um processo, capaz que venham amanhã de novo aqui, mas no momento certo, quando for o momento certo da gente colocar a nossa pré-candidatura como lançamento oficial, nós vamos dar o nome sim. Mas está muito claro e nítido para população que houve um momento para tentar desgastar aí o Rodrigo Manga vindo do governo federal. Eu fui alertado pelas pessoas de que estavam armando contra mim”, declarou.
Na semana passada, Manga anunciou que pretende ser candidato à Presidência da República na eleição de 2026, caso o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) dispute a reeleição em São Paulo.
