O Ministério da Defesa de Israel declarou neste domingo (9) que permitirá a entrada de trabalhadores drusos da Síria nas Colinas de Golã, área ocupada por Israel.
A pasta não especificou quando o governo começará a emitir as autorizações.
As Colinas de Golã são o lar de aproximadamente 24.000 drusos, uma minoria árabe que pratica um ramo do islamismo e também reside em Israel, Líbano, Jordânia e Síria.
Israel capturou a maior parte da região da Síria durante a Guerra dos Seis Dias em 1967 e a anexou em 1981. Os Estados Unidos reconhecem a área como território israelense, mas a maioria dos países a considera território ocupado.
Muitos drusos sírios demonstraram lealdade ao presidente deposto Bashar al-Assad, e um número significativo de famílias possui parentes residentes nas Colinas de Golã.
O governo israelense expressou que a nova liderança da Síria representa uma ameaça a Israel e prometeu auxiliar na proteção das minorias na Síria, incluindo os drusos.
Israel tem efetuado centenas de ataques contra os estoques estratégicos de armas e a infraestrutura militar da Síria, justificando que tais operações visam impedir que sejam utilizados por grupos rebeldes que depuseram Assad – alguns dos quais se consolidaram a partir de movimentos ligados à Al Qaeda e ao Estado Islâmico.
