Encontro de gerações: fãs do Sepultura no Lolla vão dos 14 aos 50 anos

Encontro de gerações: fãs do Sepultura no Lolla vão dos 14 aos 50 anos

A banda de metal brasileira Sepultura é uma das atrações de encerramento no Lollapalooza Brasil 2025. O grupo apresenta o repertório da turnê de despedida “Celebrating Life Through Death” na noite deste domingo (30).

Horas antes do show, que estava marcado para começar por volta de 21h30, diversas faixas etárias eram vistas na plateia.

Na grade do palco Mike’s Ice, o executivo de trend market Carlos, 46, dizia que é fã do grupo “há uns 30 anos”. “Sou até hoje, eles sempre inovaram, apesar das separações e polêmicas que a banda passou”.

Carlos viajou de Recife ao Lollapalooza para ver a banda e, de quebra, assistir à atração internacional Bush.

“Minha mulher ainda ficou na grade do Justin Timberlake, estamos separados, mas não tem problema”, contou. Assim como a banda brasileira, o artista americano é headliner, mas do Palco Budweiser.

Carlos ainda mostrou que tem uma tatuagem na perna com o “S” de Sepultura. “Fiz há uns 4 anos, precisava deixar a paixão marcada para sempre”.

Na opinião dele, a banda conseguiu “acompanhar o tempo” e se fazer muito atual. “Eles são bem ativos nas redes sociais, acho que conversam bem com a nova geração”.

O ilustrador André Toma, 50, compareceu ao festival pela primeira vez para levar o filho Vitor Shinji, 14. Ele contou que foi uma surpresa ver que a paixão dele passou para o jovem.

“Eu fui em um show deles no Pacaembu nos anos 1990. Esse dia foi muito engraçado, porque eu estava andando de skate com uns amigos, e a gente ficou sabendo do show no meio da rua. Era no mesmo dia, a gente andou a cidade toda de skate para estar lá”, relatou André.

Ao lado do pai, Vitor, por sua vez, contou que já é fã do grupo há três anos, e que gosta muito das referências do pai. “Estou muito feliz de ouvir minhas músicas favoritas.”

O advogado Gustavo Hernandes, 31, contou que é muito fã de Sepultura desde 2007, mas admitiu que a apresentação no Lollapalooza era a primeira vez que tinha a oportunidade de assistir a um show da banda.

“Comecei a ser fã com uns 13 anos, quando descobri a paixão por tocar guitarra. Das influências brasileiras, eles eram os que mais gostava.”

Gustavo acrescentou que é apaixonado pelo grupo até hoje, porque acredita que a “qualidade se manteve constante”. O advogado revelou que seu próximo passo é fazer uma tatuagem como homenagem ao grupo, inspirada na canção “Itsári”, que o Sepultura gravou com uma tribo indígena.

“Teve uma vez que fiquei sabendo que o filho do guitarrista estudava na mesma sala de um amigo meu. Gravei um áudio falando o quanto gostava da banda e pedi para ele mostrar.”

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