A Unidos de Vila Isabel encerrou o segundo dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro com uma apresentação que explorou o tema de “assombrações“ e “almas penadas“, elementos presentes tanto na cultura popular brasileira quanto mundial.Logo na entrada, a fantasia de fantasmas no carro abre-alas destacou-se pela inovação, com 120 componentes presos ao carro de forma que pudessem movimentar livremente as mãos para representar os fantasmas. Martinho da Vila, presidente de honra da agremiação, desfilou no topo do abre-alas.As fantasias leves facilitaram a evolução dos componentes, permitindo uma apresentação ágil e fluída. Um dos carros alegóricos simulava o movimento de uma embarcação no mar, atravessando as ondas.O samba-enredo, intitulado “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece“, com autoria do carnavalesco Paulo Barros, apresentou uma estrutura inovadora. A proximidade dos refrões e a inclusão de um refrão extra ajudaram a manter o ritmo e a energia da música ao longo do desfile.Durante a apresentação, a Vila Isabel enfrentou alguns problemas técnicos. A escola poderá ser penalizada na apuração devido a um incidente com a bandeira, que se enroscou no mastro de um carro alegórico representando a “bruxa porta-bandeira“. Adicionalmente, um drone com a cabeça do personagem Jack, parte da Comissão de Frente, caiu durante o desfile.Caso o júri considere esses contratempos, a escola poderá sofrer uma perda adicional de pontos.
Vila Isabel usa efeitos visuais para inventar “almas penadas“ na Sapucaí
