O ouro renovou sua máxima histórica na sessão desta quinta-feira (13) após dados de inflação mais fracos que o esperado nos Estados Unidos e diante do aumento das compras do metal pelos bancos centrais ao redor do mundo.
O contrato de ouro para abril encerrou o pregão com alta de 1,51%, a US$ 2.991,30 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), superando as máximas recordes de US$ 2.974 por onça-troy registradas no final de fevereiro.
O avanço do metal precioso foi impulsionado pelos dados de inflação, tanto no atacado quanto no varejo, mais fracos do que o esperado pelo mercado financeiro. Esse cenário reforça as apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode adotar uma postura mais branda na política monetária, beneficiando o ouro, já que o ativo não oferece rendimento.
Além disso, a demanda pelo metal como refúgio seguro aumentou diante da volatilidade recente do mercado.
Somado a isso, o negociador estatal de ouro da Bolívia anunciou planos para quadruplicar as compras do metal este ano, visando fortalecer as reservas internacionais do Banco Central, estimadas em US$ 1 bilhão.