Saldo das operações de crédito se mantém em R$ 6,5 trilhões em janeiro

Saldo das operações de crédito se mantém em R$ 6,5 trilhões em janeiro

O saldo das operações de crédito no Brasil se manteve estável em janeiro em comparação a dezembro, totalizando R$ 6,5 trilhões, conforme relatório das Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgado pelo Banco Central nesta quinta-feira (13).

Em dezembro, o saldo também foi de R$ 6,5 trilhões.

Trajetória do saldo:

janeiro de 2025: R$ 6,5 trilhões;

janeiro de 2024: R$ 5,8 trilhões;

janeiro de 2023: R$ 5,4 trilhões;

janeiro de 2022: R$ 4,7 trilhões;

janeiro de 2021: R$ 4 trilhões.

Segundo a autoridade monetária, o desempenho de janeiro decorreu do incremento de 1,2% na carteira de crédito às pessoas físicas, que alcançou R$ 4,0 trilhões, atenuado pela redução de 1,8% no saldo das pessoas jurídicas, que se situou em R$ 2,5 trilhões.

Em 12 meses, o crédito do SFN (Sistema Financeiro Nacional) apresentou maior ritmo de expansão, com crescimento de 11,7%, ante 11,5% no mês anterior.

O saldo das operações de crédito com recursos livres, ou seja, com recursos negociados com o mercado, alcançou R$ 3,7 trilhões no mês, representando uma redução de 0,5% e um incremento de 11,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O crédito livre para empresas somou R$ 1,5 trilhão em janeiro, com recuo mensal de 3,2% e avanço de 9,7% em 12 meses. De acordo com o BC, o resultado reflete a redução da carteira de desconto de duplicatas e outros recebíveis (-15,6%), recuos nos estoques de capital de giro total (-1,0%) e adiantamento de contratos de câmbio – ACC (-2,4%).

O crédito livre às famílias avançou 1,4% no mês e 12,7% comparativamente a janeiro do ano anterior, totalizando R$ 2,2 trilhões.

O Banco Central informou também que o saldo das operações de crédito direcionado – com recursos subsidiados por governos ou estatais – totalizou R$ 2,7 trilhões, com altas de 0,9% no mês e de 12,1% sobre o mesmo período do ano anterior.

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