Destruição e 184 mortes: enchentes no Rio Grande do Sul completam um ano

Destruição e 184 mortes: enchentes no Rio Grande do Sul completam um ano

Um ano após as enchentes no Rio Grande do Sul, o estado ainda trabalha para reconstruir os estragos causados pelas águas. Na última quinta-feira (24), a Defesa Civil estadual informou que subiu para 184 o número de mortos. Ainda segundo a Defesa, 25 pessoas seguem desaparecidas.

Conforme o governo estadual, 298 hospitais em 87 municípios tiveram suas instalações afetadas pelas enchentes. Com exceção do Hospital Pronto Socorro de Canoas que opera parcialmente, todos os outros voltaram ao funcionamento.

Em 218 unidades houve perda de equipamentos, enquanto em 244 hospitais o governo informou perda de mobília. Ainda segundo a Secretaria Estadual de Saúde, 48 veículos, sendo 26 ambulâncias, foram perdidos nas águas das enchentes.

Os prejuízos da crise climática que atingiu o estado gaúcho também se estendeu aos estudantes. Mais de 400 mil alunos de escolas estaduais foram impactados. Cerca de 600 escolas foram danificadas e, desse total, oito ainda não retornaram aos espaços de origem.

Um relatório estimou em R$ 88,9 bilhões o impacto das enchentes na economia do Rio Grande do Sul em 2024.

Desde os primeiros dias após as enchentes, o governo do Rio Grande do Sul implementou o Plano Rio Grande (PRG), programa voltado tanto ao apoio emergencial às famílias atingidas, quanto à reconstrução da infraestrutura estadual danificada.

Um balanço das ações do PRG, divulgado pelo governo estadual na quinta-feira (24), estima que já foram investidos cerca de R$ 6,9 bilhões em diferentes frentes de atuação. Entre as ações está o repasse de valores via PIX recebidos por meio da campanha “SOS Rio Grande do Sul”.

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