Os juros futuros perderam força no final desta segunda-feira (28). Em um dia de liquidez menor, as taxas dos Depósito Interfinanceiro (DI) sustentaram ganhos durante boa parte da sessão.
No encerramento do pregão eles se enfraqueceram e encerraram com leves perdas em alguns vencimentos, com parte dos investidores fechando posições do dia em meio à queda do dólar e dos rendimentos dos Treasuries.
No fim da tarde, a taxa do DI para janeiro de 2026 (um dos mais líquidos no curto prazo) estava em 14,66%, ante o ajuste de 14,636% da sessão anterior, enquanto a taxa para janeiro de 2027 marcava 13,9%, estável ante o ajuste de 13,901%.
Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 13,93%, em queda de 3 pontos-base ante 13,957% do ajuste anterior. O contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 14,03%, ante 14,076%.
Em uma semana curta no Brasil em função do feriado do Dia do Trabalhador, na quinta-feira (1), a liquidez menor no mercado de DI chamou a atenção nesta segunda-feira.
Investidores estiveram atentos às declarações de autoridades da área econômica em evento em São Paulo, mas conforme profissionais ouvidos pela Reuters, as falas pouco influenciaram a curva a termo.
Em evento promovido pelo J.Safra, em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Brasil pode fazer uma troca em vetores de crescimento econômico, com menor impulso fiscal e mais investimentos privados.
Segundo ele, a economia brasileira tem tudo para ser impulsionada pelo consumo das famílias e pelos investimentos das empresas.
“Não precisamos de impulso maior do que esse para crescer, pelo contrário, acho que esses são os impulsos corretos para crescer com sustentabilidade”, defendeu.