5 anos após fuga cinematográfica, Carlos Ghosn investe em vinho e dá aulas

5 anos após fuga cinematográfica, Carlos Ghosn investe em vinho e dá aulas

Há cinco anos, Carlos Ghosn protagonizava uma fuga digna das telas de cinema: escondido em uma caixa de equipamentos musicais, um dos maiores executivos da história automotiva escapou da prisão domiciliar no Japão às vésperas do seu julgamento após uma série de acusações de crimes financeiros.

Hoje ele vive próximo de Beirute, capital do Líbano, e investe em vinícolas e também é professor de cursos voltados ao mundo corporativo. As informações são do jornal The Wall Street Journal.

Como um verdadeiro roteiro de Hollywood, a história teve participação de personagens inusitados e a fuga de autoridades japonesas e francesas, que acusam Ghosn de desvios de milhões de dólares enquanto esteve à frente das marcas Nissan e Renault.

Nascido no Brasil, Ghosn, atualmente com 71 anos, vive no Líbano — país que não extradita seus cidadãos. Além das nacionalidades brasileira e libanesa, o ex-CEO também tem um passaporte francês.

Em entrevista ao WSJ, o ex-CEO nega as acusações e sinaliza que foi alvo de uma trama de funcionários da Nissan enquanto ele buscava meios de manter a aliança da montadora com a Renault.

“Eu me sinto bem porque as pessoas consideram que sou uma vítima”, disse ao jornal norte-americano.

Segundo a reportagem, Ghosn vive em uma mansão rosa de US$ 20 milhões — que a Nissan afirma ser da empresa, e às vezes passeia em seu iate de 36 metros, que a montadora asiática também afirma ser dona.

Ghons deu aulas sem receber salário por quase cinco anos em programas da Universidade do Espírito Santo de Kaslik, ao norte de Beirute, mostra a reportagem do jornal norte-americano.

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