A Associação Nacional do Futebol Chileno (ANFP) decretou uma punição severa aos torcedores do Colo-Colo que invadiram o gramado do Estádio Monumental de Santiago na partida contra o Fortaleza.
Aos 24 minutos do segundo tempo do duelo, válido pela 2ª rodada da fase de grupos da Libertadores, torcedores quebraram o vidro que separava a arquibancada do campo e deram início à invasão. Alguns deles portavam barras de ferro nas mãos.
Pablo Milad, presidente da ANFP, confirmou que as punições serão de 6, 12 e 18 anos aos torcedores. Todos eles foram denunciados por destruição, ataque à propriedade pública e vandalismo.
“Identificamos mais de 20 pessoas, que receberão uma suspensão média de 12 anos de entrada nos estádios chilenos. Também queremos fazer isso internacionalmente, por meio da Conmebol, para que elas não possam assistir aos jogos de suas respectivas seleções”, disse Pablo Milad, que explicou como será a avaliação que definirá as punições.
“Muitos são menores de idade, e alguns têm proibição de 18 anos, outros de 6 e outros de 12, o que dá uma média geral de 12 anos de proibição de entrar em estádios por destruição, ataque a propriedade pública, destruição, vandalismo, entrada em campo, etc”, completou.
A partida entre Colo Colo e Fortaleza precisou ser suspensa no segundo tempo por um episódio de vandalismo.
Torcedores do time chileno quebraram vidros e grades que separavam a arquibancada do estádio Monumental de Santiago, invadiram o campo, além de arremessarem pedaços de ferro no gramado.
Por conta da confusão, jogadores do Fortaleza correram para o vestiário e abandonaram a partida, ao menos provisoriamente.
O quebra-quebra começou por volta dos 24 minutos do segundo tempo, quando o placar apontava 0 a 0.
Duas pessoas morreram nos arredores do Estádio Monumental, em Santiago, após um grave incidente ocorrido antes da partida entre Colo Colo e Fortaleza.
Segundo informações preliminares, a tragédia ocorreu durante uma tentativa de invasão ao estádio por parte de torcedores, em um movimento conhecido como “avalanche humana”.
A pressão da multidão teria feito com que uma das grades de segurança cedesse, resultando em várias pessoas presas na estrutura.
Ainda não há uma versão oficial sobre a dinâmica exata dos fatos, mas duas hipóteses principais estão sendo investigadas pelas autoridades chilenas.